Infelizmente, o Brasil vem enfrentando um aumento significativo nos índices de violência nos últimos anos. Dados divulgados pelo Fórum brasileiro de Segurança Pública indicam que o Brasil teve um aumento de 5,4% nos homicídios em 2021 em comparação com o ano anterior. Foram registrados 51.558 casos, equivalente a uma média de 141 assassinatos por dia.
Além disso, também houve um aumento no número de estupros, roubos e furtos em diversas regiões do país no início deste ano. A taxa de homicídios no Brasil é quase cinco vezes maior do que a média mundial, enquanto a média global é de 6,1 homicídios por 100 mil habitantes, no Brasil esse número chega a 29,7.
Estes números são alarmantes e mostram a necessidade de ações concretas para combater a violência. O governo investe em medidas de segurança pública, como a contratação de novos alunos e a aquisição de equipamentos modernos. Também tem buscado parcerias com a iniciativa privada e a sociedade civil para ampliar a segurança nas cidades.
É importante destacar que a violência não afeta todas as regiões do país da mesma maneira. Conforme o Alta da violência 2021, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA, em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, os estados do Norte e do Nordeste apresentam os maiores índices de homicídios, enquanto as regiões sul têm menores.
O Atlas da Violência 2021 também aponta que a violência tem impactos significativos na economia do país. Segundo o estudo, os gastos públicos com segurança alcançaram R $87,2 bilhões em 2019, representando cerca de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Além disso, a violência afeta diretamente o mercado de trabalho, já que muitas empresas têm dificuldades em manter suas atividades em áreas com altos índices de criminalidade.
No estado do Rio de Janeiro, por exemplo, os roubos a residências aumentaram 24,8% nos dois primeiros meses de 2023, em comparação ao mesmo período de 2022. Para completar, na confrontação destas duas épocas, o número total de furtos subiu 18,8% e de homicídios dolosos, se elevou em 8,6% em solo fluminense.
Na cidade de São Paulo, ao saltar de 16.231 ocorrências no mês inicial do ano passado para 19.115 nos primeiros 31 dias do ciclo atual (alta de 17,7%), a capital paulista amargou seu recorde de furtos para janeiro desde o começo da série histórica, com dados contabilizados pela SSP a partir de 2002.
Confira outras estatísticas da SSP:
- Tentativas de homicídio: aumento de 14,7% (258 para 296);
- Homicídio doloso por acidente de trânsito: nenhum em 2022; 1 em 2023.
- Homicídio culposo por acidente de trânsito: aumento de 16,3% (202 para 235)
- Furtos: aumento de 11,5% (42.550 para 47.455);
- Furtos de veículos: aumento de 9,7% (7.045 para 7.725);
- Roubos em geral: aumento foi de 2% (19.901 para 20.371)
- Roubos de veículos: aumento de 10,8% (2.869 para 3.179)
- Roubos de carga: queda de 11,5% (572 para 506)
Além disso, o Altas da Violência também aponta para a importância de políticas públicas que podem enfrentar as desigualdades sociais e a depressão, que muitas vezes estão associadas. O estudo indica que as vítimas de homicídios no país são, maioria, jovens, negros e pobres.
Nesse contexto, destacamos a importância de medidas que possam promover a inclusão social e econômica, isso inclui políticas de educação, saúde, trabalho e moradia, que podem contribuir para reduzir a desigualdade e consequentemente a violência.A violência no Brasil pode trazer diversos prejuízos materiais e financeiros para as vítimas. Em muitos casos, as pessoas podem ter seus bens roubados ou danificados, o que pode requerer uma contração de empréstimos para recuperar suas perdas. Além disso, emprestar dinheiro também pode ser uma opção para investir em sistemas de segurança e proteção pessoal, especialmente em áreas com altos índices de violência.
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