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A Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público de Goiás, expôs seis confrontos da Série A do Brasileirão do ano anterior com indícios de manipulação de resultados. As partidas supostamente foram alvo de um grupo criminoso que abordava jogadores oferecendo valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
A Operação Penalidade Máxima, conduzida pelo Ministério Público de Goiás, expôs seis confrontos da Série A do Brasileirão do ano anterior com indícios de manipulação de resultados. As partidas supostamente foram alvo de um grupo criminoso que abordava jogadores oferecendo valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil.
Na terça-feira do dia 18/04, o Ministério Público de Goiás, em colaboração com as autoridades de segurança de outros estados, executou três ordens de prisão preventiva e outras 20 de busca e apreensão. Um dos investigados é o zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, que participou de parte do Paulistão defendendo a Portuguesa. A equipe do jogador nega qualquer ligação com esquemas de apostas.
A operação também mira outros quatro jogadores: Igor Cariús, lateral-esquerdo do Sport; Gabriel Tota, meia ex-Juventude e atualmente no Ypiranga-RS; Kevin Lomónaco, zagueiro do Red Bull Bragantino; e um atleta adicional que joga no Rio Grande do Sul, cuja identidade não foi divulgada. Entretanto, o Ministério Público ainda não confirmou oficialmente nenhum desses nomes.
Emanados pela Justiça goiana, os mandados da ação realizada na terça-feira foram executados nas cidades a seguir: Goianira (GO), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Recife (PE), Pelotas (RS), Santa Maria (RS), Erechim (RS), Chapecó (SC), Tubarão (SC), Bragança Paulista (SP), Guarulhos (SP), Santo André (SP), Santana do Parnaíba (SP), Santos (SP), Taubaté (SP) e Presidente Venceslau (SP).
As partidas da Série A de 2022 sob investigação são:
Palmeiras 2 x 1 Juventude (10/09)
Um atleta do Juventude denunciou assédio para receber um cartão amarelo. A partida não constava na lista inicial do MP, mas passou a ser investigada. Jadson, Moraes e Vitor Gabriel foram advertidos, sendo o último aos 49 minutos do segundo tempo.
Santos 1 x 1 Avaí (5/11)
Um jogador do Santos foi cooptado para provocar um cartão amarelo. A disputa ocorreu na 36ª rodada do Brasileirão, com três santistas amarelados. Rodrigo Fernández e Luiz Felipe foram advertidos, e aos 49 minutos do segundo tempo, Vinícius Zanocelo, no banco, também recebeu amarelo.
Red Bull Bragantino 1 x 4 América-MG (5/11)
Um atleta do Bragantino foi abordado para forçar um cartão amarelo. Kevin Lomónaco, Raul, Luan Cândido, Artur, Aderlan e Werik Popó foram amarelados pelo time paulista. Os seis cartões ocorreram no primeiro tempo, incluindo três após os 44 minutos.
Goiás 1 x 0 Juventude (5/11)
Dois jogadores do Juventude foram cooptados para provocar cartões amarelos. A arbitragem aplicou seis amarelos aos atletas do Juventude: Moraes, Paulo Miranda, Felipe Pires, Jean Irmer, César e Vitor Gabriel.
Cuiabá 1 x 1 Palmeiras (6/11)
Um jogador do Cuiabá foi aliciado para provocar um cartão amarelo. Marllon, Camilo e André Luis receberam cartões amarelos pelo Cuiabá no empate com o Palmeiras.
Botafogo 3 x 0 Santos (10/11)
Na 37ª rodada do Brasileirão, um atleta do Santos foi assediado para forçar um cartão vermelho. Neste jogo, destaca-se a atuação do zagueiro Eduardo Bauermann, que recebeu amarelo aos 31 minutos do primeiro tempo e foi expulso após o término da partida, registrado na súmula aos 48 minutos do segundo tempo.
Fonte: Flashscore
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